Orquestra Clássica do Centro
Sofia Marafona, soprano
Coro Art`Amoris
Diogo CostaMaestro
Programa:
– “Polonaise” da Ópera Eugene Onegin – P. Tchaikovsky (1840-1993)
– “Psalm 42” – F. Mendelssohn (1809-1847)
– “Um Natal Português” sobre melodias populares – Fernando Lapa (n.1950)
– O holy Night – A. Adam (1803-1856)
– Adeste Fideles – Tradicional
*”Como suspira o veado pelas correntes das águas, assim minha alma suspira por Vós, Senhor. Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: Quando irei contemplar a face de Deus?” Félix Mendelssohn
A Orquestra Clássica do Centro (OCC) realizou o seu concerto-estreia em dezembro de 2001. Enquanto associação, tem a responsabilidade de gestão cultural do Pavilhão Centro de Portugal em Coimbra (sua sede). Para além dos concertos que constituem naturalmente a sua atividade principal, organiza / promove concursos, conferências, exposições ou festivais, por si ou em colaboração com outras entidades. Alguns destaques: Os Encontros Internacionais da Guitarra Portuguesa com o apoio da CGD, que realizou durante 10 anos, os Festivais “Sofia”, em colaboração com o Tribunal da Relação de Coimbra, o “Bussaco Summer Festival” e o “Bussaco Classical Festival” em colaboração com o Município da Mealhada e a Fundação Mata do Bussaco, o “Musas festival das Artes de Conímbriga” em parceria com o Município de Condeixa-a-Nova
e a colaboração com o Museu Nacional de Conímbriga e Museu PO.RO.S, ou ainda o Ciclo de Concertos da Justiça, que resultam de uma parceria com os Tribunais Superiores (Supremo Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal Administrativo, Tribunal de Contas, Tribunais da Relação de Coimbra, Évora, Guimarães, Lisboa e Porto, para além dos Tribunais Judiciais da Comarca de Coimbra e Viseu). Ao longo dos anos tem participado em Festivais, como por exemplo o Festival das Artes, Festival de Música de Sintra, Festival Internacional de Piano do Algarve, mais recentemente no Festival Internacional de Malta e ainda MÁS CLÁSICA – XII Ciclo de concertos de Salamanca; o Festival Mascagni, Livorno, Itália, para além do ciclo anual de concertos.
A OCC vem contando com a regência de maestros nacionais e estrangeiros como Gustavo Petri, José Eduardo Gomes, Virgílio Caseiro, Luís Carvalho, Diogo Costa, Jan Wierzba, Martin André, Rui Massena, Cesário Costa, Michaël Cousteau ou Vasco Pearce de Azevedo. Tem desde março de 2022, Sergio Alapont como maestro titular. A orquestra tem contado com a participação de solistas como Vasco Dantas, Bruno Belthoise, Raquel Camarinha, Melissa Purnell, Patricia Quinta, Marina Pacheco, Regina Freire ou Sofia Marafona. Ainda Jorge Palma, Mariza, António Zambujo, Manoel de Oliveira e Tiago Bettencourt, tendo gravado com este último ao vivo no ano de 2022. Destacam-se ainda os espetáculos com a Companhia Nacional de Bailado no Coliseu do Porto e no Convento de São Francisco em Coimbra, em 2023.
Um dos seus principais objetivos é fomentar a cultura musical, dimensionar a vertente pedagógica e conferir apetência para ouvir e apreciar música erudita. Também para este fim, editou vários CDs e livros.
A Orquestra Clássica do Centro é uma entidade apoiada pela Dgartes / Ministério da Cultura e tem o apoio Institucional da Câmara Municipal de Coimbra. O seu Mecenas plurianual é a empresa EFAPEL. Tem protocolos assinados com várias Câmaras Municipais, Escolas de Música e outras Instituições como a Universidade de Coimbra, o IPC, o ISCAC, ISEC, ESART ou o Instituto Piaget. A OCC encontra-se abrangida pela Lei do Mecenato Cultural (atual Estatuto dos Benefícios Fiscais). Em 2013 foi agraciada com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Coimbra. Em 2024, a OCC comemora o seu 23º aniversário.
Diogo Costa
Maestro
Nascido em 1989, Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra do Norte, a Orquestra Clássica do Centro, a Orquestra Clássica de Espinho, a Banda Sinfónica Portuguesa, a Banda Sinfónica da GNR, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e o Síntese – Grupo de Música Contemporânea. Em Inglaterra dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.
Nutrindo um interesse especial pela ópera, Diogo Costa tem vindo a trabalhar na produção de várias óperas com alguns dos mais destacados encenadores e maestros. Em 2019 trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da Ópera Romeu e Julieta de Gounod, com a Orquestra e o Coro Gulbenkian e, no mesmo ano, como maestro assistente de David Azagra na produção da Ópera O Elixir do Amor de Donizetti, no projeto “Opera Jóven”, em Espanha. Em 2021 estreou-se como maestro principal na produção da ópera A médium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais. Para além da ópera, tem vindo a trabalhar com músicos de jazz de renome, tais como, Benny Golson, Perico Sambeat, John Ellis, China Moses, Kandace Springs, Isabella Lundgren e o Quinteto Belmondo.
Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em Direção de Orquestra. Em 2020 foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semifinalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.
Iniciou os seus estudos musicais na Banda de Música de Antas – Esposende, prosseguindo-os na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo e na Escola Superior de Música de Lisboa. Em 2010 começou os estudos em Direção de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra – Metropolitana, com Jean-Marc Burfin. Concluiu com distinção uma pós-graduação no Royal Northern College of Music de Manchester (Inglaterra), onde frequentou o Mestrado em Direção de Orquestra sob a orientação de Mark Heron, Clark Rundell e Sir Mark Elder.