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Concerto de Natal 2018

A Orquestra Clássica do Centro, orquestra profissional residente em Coimbra há 17 anos, apresenta anualmente na Cidade um Concerto de Natal. A celebração do Natal, da Páscoa, do Carnaval, do dia da Cidade, são naturalmente datas que ao longo destes anos têm sido assinaladas pela Orquestra. Sabemos que o vocábulo “música” vem da língua grega – “Techne” (técnica, arte), mousikê (musas) ”. Para os gregos a música tinha um sentido mais amplo do que o atual pois, para eles Gregos, Mousikê era toda a cultura da arte, educação da alma. Estava ligada à vida social do povo grego, às suas festas, religião, manifestações culturais tendo, entre eles, atingido elevado grau de desenvolvimento. A etimologia da festa é muito semelhante à de festival cuja origem em da palavra latina “festa”. Se a festa se prolonga, aí está o festival – uma ocasião especial de festejar ou celebrar, que é normalmente religiosa.

A OCC tem apresentando concertos / programas nestas datas/  “festa”, ao longo de todo o ano, nesta região onde se insere.

O Concerto de Natal deste ano tem como maestro convidado Tiago Oliveira.

Programa do Concerto

  – Pavane Op. 50 – Gabriel Fauré (1845 – 1924),

   – Concerto de Natal para dois Trompetes em Dó Maior – António Vivaldi (1678 – 1741) tendo solistas :  Pedro Tavares | Pedro Gonçalves,

   – Sinfonia Nº 96 “Milagre” – Joseph Haydn (1732-1809) e

   – Exsultate Jubilate K 165 – W. A. Mozart (1756 – 1791)

      Soprano – Joana Seara.

Maestro – Tiago Oliveira

Orquestra Clássica do Centro

Tiago Oliveira

Tiago Oliveira. Natural de Sobralinho (Vila Francade Xira), é licenciado em Canto pela Escola Superiorde Música de Lisboa (ESML) onde estudou com os Professores Armando Possante eSílvia Mateus e em Piano pela Universidade de Évora tendo estudado com a Prof.Doutora Ana Telles Béreau. Concluiu o Mestrado em Piano na Universidade deÉvora, investigando “A estadia de Fernando Lopes-Graça em Paris(1937-1939) e respectiva influência na sua obra para piano” na sua tese,sob a orientação da Prof. Doutora Ana Telles Béreau. Em masterclass,estudou Direcção Coral e Orquestral com os Maestros Jean-Sébastien Béreau, Adriano Martinolli D’Ardy,Paulo Lourenço, Cara Tasher e Stephan Coker. É professor de piano e pianistaacompanhador na Escola de Música e Artes de Ourém (Ourearte). Estuda Direção de Orquestra em Lisboa com o maestro  Jean-SébastienBéreau desde 2011.  Dirigiu o 4ºe 5º Estágio de Orquestra de Sopros e Percussão da Academia de Música deAlcobaça (2015/16) e ainda a OrquestraSinfonietta (Gaia, 2015); a Orquestra Clássicada Madeira e a Orquestra de Câmara da GNR(2016); XI Estágio de Orquestra de Sopros e Percussão – Ourearte (Ourém, 2017);Estágio de Orquestra de Sopros e Percussão – EPABI (Covilhã, 2017)Em 2016 foi semifinalista do concurso Prémio Jovens Músicos(antena 2) – categoria Direção de Orquestra. Frequenta o Mestrado em Ensino daMúsica – vertente Direção de Orquestra na ESML com o maestro  Jean-Marc Burfin. É desde Setembro de 2017 omaestro e diretor artístico da Orquestra Académica da Universidade de Lisboa.

Joana Seara

Joana Seara, soprano – iniciou os seus estudos musicais na Academia de Música de Santa Cecília. Como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, licenciou-se na Guildhall School of Music and Drama, em Londres. Os seus estudos de pós-graduação em ópera foram patrocinados pelas instituições britânicas Wingate Foundation, E. M. Behrens Charitable Trust e Worshipful Company of Barbers, tendo sido distinguida com um Sybil Tutton Award e com o Prémio de Música da Worshipful Company of Glass Sellers na prestigiada Gold Medal Competition. Joana Seara tem interpretado obras de Monteverdi a Puccini, de Verdi a Francisco António de Almeida. Ao longo do seu percurso destacam-se as suas atuações com a Akademie für Alte Musik Berlin, o King’s Consort, a English National Opera, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Opera Holland Park e a Independent Opera at Sadler’s Wells. Cantou Zerlina (Don Giovanni) na Holanda, em Inglaterra e na Irlanda, e Galatea (Acis and Galatea) em França. Desde a sua estreia no papel de Susanna (As bodas de Figaro), tem-se apresentado regularmente nas temporadas do Teatro Nacional de São Carlos. Trabalha regularmente com os Ludovice Ensemble (Fernando Miguel Jalôto) e com os Músicos do Tejo (Marcos Magalhães), grupo com o qual participou em vários projetos discográficos de música portuguesa: Il Trionfo d’Amore, La Spinalba e “As Árias de Luísa Todi”. A sua discografia inclui ainda 18th-Century Portuguese Love Songs, com o agrupamento britânico L’Avventura London (Zak Ozmo), e L’Angelica, de João de Sousa Carvalho, com o Concerto Campestre (Pedro Castro). Sob a direção de maestros como Ton Koopman, Lawrence Foster, Simone Young, Julia Jones, Leonardo García Alarcón, Donato Renzetti, Mathew Halls, João Paulo Santos, Enrico Onofri, Christoph König, Nicholas Kraemer, Carlos Mena, Jorge Matta, Pedro Castro, Massimo Mazzeo e Jan Wierzba, tem cantado em ópera e concerto na Fundação Calouste Gulbenkian, no Centro Cultural de Belém, na Casa da Música e no Teatro Nacional de São Carlos, bem como noutras salas em Portugal. A nível internacional, apresentou-se em vários países, incluindo Alemanha, Espanha, França, Reino Unido, Holanda, Bulgária e Índia. Mais recentemente, destacam-se apresentações no Brasil, num projeto de recital do MPMP com Jan Wierzba, um concerto de repertório português do século XVVIII, com L’Avventura London e a Orquestra Filarmónica de Colónia, e um concerto, com os Músicos do Tejo, no Festival de Herne, na Alemanha.

Pedro Gonçalves

Pedro Gonçalves – Trompete. Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro na classe do professor Jorge Paulo Margaça. Posteriormente continuou os seus estudos na Escola Superior de Artes do Espetáculo na classe do Professor Kevin Wauldron. Obteve Menção de Encorajamento no 49º Markneukirchen International Music Competition , 3º Prémio no IV Concurso de Trompete – Póvoa do Varzim e 2º Prémio (ex-áqueo) no Concurso Terras de la Salette Categoria- Superior. Frequentou master classes orientadas por Luiz Gonzalez Marti, Rex Richardson, Pierre Dutot, Carlos Benetó Grau, Antonio Pacho Flores, Sérgio Pacheco, Kris Kase, Luis Granjo, James Thomson, Hakan Hardenberger, Fred Sauter,Wolfgang Guggenberger e Charles Schlueter. Colaborou com os maestros Jean-Sébastien Bérau, Alberto Roque, Michail Jurovsky, Martin Andre, Douglas Boustock, Redolfo Saglimbeni, José Rafael Pascual Vilaplana, Yuri Nasushkin, Ernest Schell, Lothar Zagrosek, Dominico Lungo , Joana Carneiro e Antonio Pirolli Participou na Academia de Metais da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música (OJ.COM). Colaborou com a Banda Sinfónica Portuguesa, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Clássica de Espinho, Orquestra Fundação Estúdio e Orquestra Sinfónica Portuguesa.

Pedro Tavares

Pedro Tavares – Trompete. Iniciou os seus estudos musicais aos 7 anos com o Sr. Álvaro Ferreira. Ingressou no Conservatório de Música de Calouste Gulbenkian de Aveiro aos 15 anos, no curso de trompete, sob a orientação do Prof. Jorge Paulo Margaça, no qual concluiu Instrumento com 19 valores. Fez parte da classe do Prof. Fernando Ribeiro entre 2002 e 2006, e da classe do Prof. Jorge Almeida entre 2006 e 2007 na Universidade de Aveiro. Em 2008 termina a licenciatura em ensino de música, variante de trompete, obtendo a classificação de 17 valores na Área Vocacional (19 valores no recital de instrumento) e 19 valores na Prática Pedagógica. Atualmente frequenta o mestrado em performance na Universidade de Aveiro. É  1º Trompete da Orquestra Clássica do Centro desde Dezembro de 2009 e 1º reforço na Orquestra Filarmonia das Beiras desde 2002, com a qual trabalha frequentemente, foi ainda 1º Trompete da Orquestra Clássica de Espinho entre 2005 a 2008. Participou no Primeiro e Segundo Estágio de Orquestra dos Conservatórios Oficiais, no primeiro como solista onde executou o 1º Andamento do concerto de Haydn em Mi bemol Maior para Trompete e no segundo como chefe de naipe. Colaborou com a Orquestra “Momentum Perpetum” dirigida pelo maestro Martin André. Colabora com a Orquestra Sinfónica Portuguesa – Teatro Nacional São Carlos e colaborou ainda com a Orquestra Nacional do Porto. Ganhou o primeiro prémio com distinção, do “I Concurso de Música Terras de La Salette” em 2006, voltando a ficar em primeiro lugar em 2007 no referido concurso. Trabalhou com maestros como Martin André, Júlia Jones, Joana Carneiro, Jean-Sébastien Béreau, Ernest Schelle, Cesário Costa, António Vassalo Lourenço, José Pascoal Vilaplana, Luís Carvalho, Jan Van der Roost entre outros. Frequentou vários cursos de aperfeiçoamento de trompete com os professores Rex Richardson, Jorge Almeida, Francico Pacho Flores, Luís Gonzales, John Hagi Hurn, Kevin Wauldron, Stephen Mason, Fernando Ribeiro, Charles Butler

A Orquestra Clássica do Centro (OCC) apresentou-se pela primeira vez, enquanto orquestra profissional, em 2001, na altura com 25 elementos e com a denominação de Orquestra de Câmara de Coimbra. Desde o início das suas atividades que está abrangida pela Lei do Mecenato Cultural (atual Estatuto dos Benefícios Fiscais). Alterou a sua formação de câmara para Clássica, e em 2004 a sua designação para Orquestra Clássica do Centro. Tem contado com o contributo solístico e de regência de notáveis figuras do panorama musical, encontrando também meios para, pontualmente, produzir concertos com uma densidade tímbrica e orquestral sinfónica. Apresenta-se ainda com formações de câmara (trios, quartetos e quintetos, entre outras), disponibilizando assim um leque variado de programas/repertórios, em função das circunstâncias e / ou locais. Organiza concursos, conferências e festivais para além das atividades exclusivamente concertísticas. Ao longo destes anos, a OCC tem realizado o seu trabalho ininterruptamente. Do seu historial fazem ainda parte diversas iniciativas realizadas sobre a temática da Guitarra portuguesa, na sua valorização e promoção enquanto instrumento solista de orquestra, com especial destaque para os Encontros Internacionais da Guitarra Portuguesa realizados entre 2007 e 2016 com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos. Em maio de 2014, deslocou-se a Cabo Verde, a convite do Ministro da Cultura de Cabo Verde Mário Lúcio de Sousa que declarou a Orquestra, além de “fundadora da Orquestra Nacional de Cabo Verde”, como sendo parte integrante desta. Em 2015 assinou também um protocolo de colaboração com o Centro de Estudos da Morna que tem como principal intuito divulgar a Morna como património cultural da lusofonia. Em janeiro de 2016 a OCC atuou na cerimónia de inauguração do Museu do Tarrafal. Em 2018 Editou vários CD´s, dos quais se destacam “Cantar Coimbra 1 e 2” , a Suite Sinfónica Aeminium, “ Em Memória da Madrugada ” ou «Viagens no Imaginário da Morna». Na edição de livros destacamos ” As Primaveras ” de Francisco Martins e ” Cesária – A rota da Lua vagabunda”, da autoria de Tchalê Figueira e Vasco Martins sobre Cesária Évora e a “ Orquestra na Baleia “ de autoria de Mário João Alves e ilustrações de Dina Sachse. Enquanto associação, tem ainda a responsabilidade da gestão cultural do Pavilhão Centro de Portugal (local da sede da OCC). Fomentar a cultura musical, dimensionar a vertente pedagógica e conferir apetência para ouvir e apreciar música erudita, têm sido e continuarão a ser os objetivos deste projeto. A Orquestra Clássica do Centro conta com o apoio da Dgartes, o apoio Institucional da Câmara Municipal de Coimbra, e tem como Mecenas plurianuais a EFAPEL. Tem protocolos assinados com várias Câmaras Municipais, Escolas de Música e outras Instituições como sejam a Universidade de Coimbra, o IPC, o ISCAC ou a ESART. Tem o apoio do Diário As Beiras e o Diário de Coimbra, Notícias de Coimbra, RTP e Antena 1, para além de empresas como a BLUEPHARMA, a ASCENDUM, Livrarias Almedina ou BPI. Em Fevereiro de 2016, além da sua direção artística geral, apresentou a direção artística estratégica de que fazem parte nomes como Vasco Martins, Luís Tinoco, Mário Alves, Marina Pacheco, Andrew Swinnerton e Jan Wierzba.

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