30 ANOS depois do seu desaparecimento
30 setembro | 21H30 | Grande Auditório do Conservatório de Música de COIMBRA
A associação Orquestra Clássica do Centro e a associação José Afonso promovem mais um ENCONTRO sob o mote “Insisto não ser Tristeza” – 30anos sobre a morte de Zeca Afonso – que terá lugar no próximo dia 30 de setembro pelas 21h30, no Grande Auditório do Conservatório de Música de Coimbra.
Com a promoção de mais este concerto associamo-nos às iniciativas que no presente ano realizam por todo o país, pela passagem dos 30 anos sobre a morte de Zeca Afonso.
Lembramos que durante o presente ano e após a assinatura do protocolo de colaboração entre a AJA e a OCC, várias foram as iniciativas que já tiveram lugar na cidade de Coimbra. O primeiro destes ” Encontros” contou com a presença de Francisco Fanhais e Rui Pato. O próximo realizar-seà no próximo dia 30 de setembro e terá como convidado João Afonso além da participação especial de Rui Pato.
Honre-nos com a sua presença!
Informações : occ@orquestraclassicadocentro.org | Tlm 916 994 160 | Tel 239824050
Bilhetes à venda a partir de 30 de Agosto no Pavilhão Centro de Portugal
Colaboração : AJA / OCC
Apoio Institucional : Câmara Municipal de Coimbra
Agradecimento: Conservatório de Música de Coimbra
Associação José Afonso
Em 18 de Novembro de 1987, poucos meses depois do desaparecimento físico do “poeta, andarilho e cantor” José Afonso, um grupo de familiares, amigos e admiradores, considerando que o seu legado cultural e como cidadão deveria ser preservado, estudado e difundido resolveram criar a ASSOCIAÇÃO JOSÉ AFONSO (AJA).
A AJA, associação de natureza cultural e cívica sem fins lucrativos , tem como objectivos:
– Perpetuar a memória viva do homem-poeta-cantor José Afonso;
-Contribuir para a difusão da sua obra e do seu exemplo de cidadania;
-Prosseguir , nos planos cultural, social e cívico, a obra de José Afonso.
Em diversas cidades do País, ao longo dos anos formaram-se núcleos da AJA, que têm implementado localmente actividades diversas, subordinadas aos estatutos da Associação, ampliando assim a acção da AJA. Recentemente, um grupo de cidadãos tomou a iniciativa de criar o Núcleo da AJA de Coimbra, cidade a que inquestionavelmente José Afonso está ligado. O núcleo de Coimbra tem a aspiração de agregar pessoas de todas as idades, com formações diversificadas, capazes de perpetuar a memória de José Afonso, promovendo a recolha de espólio disperso, respeitante ao período da sua vida em Coimbra e desenvolver actividades culturais de elevado nível, com base no seu legado artístico.
No ano que se comemora o 30º aniversário da partida de Zeca Afonso não pode o núcleo de Coimbra deixar de se associar às iniciativas que por todo o País se estão a realizar, sob o mote “ Insisto não ser Tristeza”.
A Orquestra Clássica do Centro (OCC) apresentou-se pela primeira vez, enquanto orquestra profissional, em dezembro de 2001. Considerada de superior interesse cultural pelo Ministério da Cultura, a OCC encontra-se abrangida, desde então, pela Lei do Mecenato Cultural (atual Estatuto dos Benefícios Fiscais). Do seu historial destacam-se os concertos que tiveram lugar em monumentos arquitetónicos e o alargamento da sua atividade a outros municípios e distritos, para além de Coimbra. Passou ainda a contar com o contributo solístico e de regência de notáveis figuras do nosso panorama musical, encontrando também meios para, pontualmente, produzir concertos com uma densidade tímbrica e orquestral sinfónica. Também tem vindo a multiplicar a atuação de formações de câmara (trios, quartetos e quintetos, entre outras), disponibilizando assim um leque variado de programas/repertórios, em função das circunstâncias e / ou locais. Organizou concursos e conferências e festivais para além das atividades exclusivamente concertísticas. Ao longo destes anos, a OCC tem realizado o seu trabalho ininterruptamente. Do seu historial fazem ainda parte diversas iniciativas realizadas sobre a temática da Guitarra portuguesa na sua valorização e promoção enquanto instrumento solista de orquestra, com especial destaque para os Encontros Internacionais da Guitarra Portuguesa, iniciados em 2007 com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos,. Em maio de 2014, deslocou-se a Cabo Verde, a convite do Ministro da Cultura de Cabo Verde Mário Lúcio de Sousa que declarou a Orquestra, além de “fundadora da Orquestra Nacional de Cabo Verde”, como sendo parte integrante desta. Por proposta do então Ministro Mário Lúcio de Sousa, a OCC acolhe em Coimbra o Centro de Transcrição da criação musical de Cabo Verde. Em 2015 assinou também um protocolo de colaboração com o Centro de Estudos da Morna que tem como principal intuito divulgar a Morna como património cultural da lusofonia. Em julho de 2015 interpretou obras de Vasco Martins e Mário Lúcio tendo estes igualmente participado no concerto como interpretes. Em janeiro de 2016 a OCC esteve presente e actuou na cerimónia de inauguração do Museu do Tarrafal. Editou vários CD´s, dos quais se destacam “Cantar Coimbra 1 e 2” , a Suite Sinfónica Aeminium de José Firmino , “ Em Memória da Madrugada ”ou Viagens no Imaginário da Morna. Dos livros editados o destaque vai para ” As Primaveras ” de Francisco Martins e ” Cesária – A rota da Lua vagabunda”, da autoria de Tchalê Figueira e Vasco Martins sobre Cesária Évora. Enquanto associação, a OCC tem ainda a responsabilidade da gestão cultural do Pavilhão Centro de Portugal (local da sede da OCC). Fomentar a cultura musical, dimensionar a vertente pedagógica e conferir apetência para ouvir e apreciar música erudita, têm sido e continuarão a ser os objetivos deste projeto. A Orquestra Clássica do Centro conta com o apoio Institucional da Câmara Municipal de Coimbra, e tem como Mecenas plurianuais a Caixa Geral de Depósitos e a EFAPEL. Tem protocolos assinados com várias Câmaras Municipais, Escolas de Música e outras Instituições como sejam a Universidade de Coimbra, o IPC, o ISCAC ou a ESART. Tem o apoio do Diário As Beiras e o Diário de Coimbra,Noticías de Coimbra, RTP e Atena 1, para além de empresas como a Critical Software, a ISA, ASCENDUM ou PLURAL. Em fevereiro de 2016, além da sua direção artística geral, apresentou a direção artística estratégica de que fazem parte nomes como Vasco Martins, Luís Tinoco, Mário Alves ou Marina Pacheco. É maestro titular desta orquestra, José Eduardo Gomes. Tem desde setembro de 2015 o estatuto de ONG para o Desenvolvimento.