Testemunhos – 15º Aniversário da OCC

José Eduardo Gomes (Maestro titular da Orquestra Clássica do Centro)
A OCC é uma orquestra essencial no nosso panorama cultural, não só em Coimbra, como em toda a região centro e em todo o país! Tenho um enorme orgulho em pertencer a esta família, como maestro titular, contribuindo para o seu desenvolvimento e crescimento!
Muitos parabéns pelos 15 anos, repletos de história, e que o futuro lhe traga muitos sucessos!

Davy Tremlet (percussão)
A OCC faz parte inteiramente da minha vida profissional. É bom participar num projecto que não é só regional mas sim nacional. Que venham mais 15 anos e, quem sabe, se transforme em Orquestra Sinfónica do Centro.

José Quijada (violino)
Uma oportunidade magnífica de fazer música, de pôr em prática os nossos conhecimentos artísticos e ter uma vida artística em pleno

Manuel Sampaio Costa (viola d’ arco)
A OCC contribui para o engrandecimento cultural da cidade. Orgulho-me em pertencer a uma grupo que se realiza e que, face às adversidades, dá sempre respostas positivas. É um grupo com sentido de unidade. Para o futuro desejo que o trabalho seja reconhecido pela tutela para a afirmação inequívoca de que somos uma marca externa do que em Coimbra se faz de melhor.
César Ramos (1º clarinete da OCC)
15 anos de OCC. 15 anos de alegria, bem -estar, saúde. Um dos momentos mais marcantes é naturalmente poder interpretar o Concerto para Clarinete do W.A. Mozart e votos de rapidamente poder interpretar o concerto para Clarinete do José Firmino.
Dina Pinto (violino)
Ter espaço para fazer música. Desejo à OCC muitos concertos, muitos projectos. O que desejo para mim, desejo para a orquestra. Estou aqui desde o princípio e continuo a acreditar no futuro

Jorge Papel (flauta)
São 15 anos de afirmação. Os conservatórios formam cada vez mais jovens. A afirmação não se consegue sem qualidade e o apoio do Estado é uma reivindicação que já era hora de chegar. Apesar de todas as adversidades, a OCC aqui está e, com o esforço de todos, é uma referência na cultura.

Carlos Guilherme
Daqui envio os meus sinceros PARABÉNS a todos quanto trabalham para e com a Orquestra Clássica do Centro. Já partilhámos momentos inesquecíveis (pelo menos para mim) e muitos mais virão no futuro.
Bem hajam por tanta dedicação à linguagem mais universal que conheço: a Música.
Um forte abraço a todos

 

Dr. António Arnaut
“Se Coimbra é ou pretende ser capital da Cultura não pode prescindir de uma orquestra clássica a tradição coimbrã na música erudita (p.e. Seixas, Bomtempo).
A Orquestra Clássica do Centro tem representado essa valia e merece o apoio dos poderes instituídos e de todos os amantes da Cultura.
Por mim, cidadão de Coimbra, felicito a OCC por mais este aniversário e exorto os meus concidadãos a dar-lhe o apoio que merece.”

 

Polybio Serra e Silva
Quinze anos são volvidos
A tocar em “Tom Maior”,
Com bemois e sustenidos
Mas nunca em “Tom Menor!!

Do fundo do coração
Muitas felicidades para a Orquestra e parabéns à Direcção.
Polybio

Drª Teresa Sousa Fernandes
Já vivi, e vi viver, momentos de encantamento que a OCC nos proporcionou e espero continue a proporcionar. Neste aniversario de 2016 o meu sentido aplauso e votos de muito mais aniversários.
Dr. António Arnaut
Se Coimbra é ou pretende ser capital da Cultura não pode prescindir de uma orquestra clássica a tradição coimbrã na música erudita (p.e. Seixas, Bomtempo). A Orquestra Clássica do Centro tem representado essa valia e merece o apoio dos poderes instituídos e de todos os amantes da Cultura.
Por mim, cidadão de Coimbra, felicito a OCC por mais este aniversário e exorto os meus concidadãos a dar-lhe o apoio que merece.

Sr. Ernesto Vieira
Em 15 anos a OCC conseguiu prestar relevantes serviços na musica erudita e promoções culturais. Sempre em acentuado crescendo de qualidade, passou a ser uma “Personalidade” integrante do perfil cultural de Coimbra. Felicito a sua Direção

 

 

Emília Cabral Martins (presidente da direção da OCC)
A OCC comemora 15 anos em 2016. Foi no dia 13 de Dezembro de 2001 que realizou o seu primeiro concerto no TAGV em Coimbra. Na vida nem sempre tudo são rosas, apesar de a cidade onde “mora” ser a cidade das ROSAS mas, não tendo o percurso sido fácil, ou até mesmo por isso, julgamos ter razões para nos orgulharmos do trabalho realizado até hoje. Diz-se que a chave da economia contemporânea é a Cultura. Eu, assim o considero, pois, o desenvolvimento tem que coexistir com a criatividade, que é naturalmente uma ação cultural. Na verdade, a perspetiva económica possibilita-nos ter a noção e o conhecimento da dimensão quantitativa do desenvolvimento, mas é sem dúvida a perspetiva cultural que nos dá acesso à dimensão qualitativa.Não é por acaso que muitos, para além do PIB (Produto Interno Bruto), olham com cada vez mais interesse para o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Hoje, olhamos o mundo como um espaço global, em que as fronteiras materiais são substituídas por Pontes de conhecimento assentes e pilares de tolerância, solidariedade e mais partilha. São Pontes que atravessamos juntos por sabermos ser diferentes, mas aprendendo a nunca Poder/Dever ser indiferente, o que decorre do nível cultural dos agentes económicos e culturais A cultura permite-nos ser mais capazes, mais sensíveis, mais livres. A cultura faz parte indissociável do desenvolvimento. Ligada à OCC há já 15 anos, considero que através da sua ação se tem contribuído para o enriquecimento cultural da nossa região. O sucesso fundamenta-se essencialmente na determinação, entusiasmo e confiança de quem tem por ele lutado. O nosso objeto de ação é, como é sabido, a música erudita e 15 anos são já suficientes para se concluir que valeu a pena começar e teimar em não desistir. É um trabalho que não é só de esperança ou concretização para aqueles que vêm na orquestra um espaço de trabalho, mas também uma esperança para aqueles muitos jovens que possam vê-la como um posto de trabalho e concretização pessoal no futuro. E hoje, como no primeiro concerto, oferecemos rosas por elas significarem persistência e vontade de acreditar nesse bem comum e porque acreditamos ser fundamental que as Rosas se transformem em pão para aqueles que num país civilizado e dos nossos dias insistem em ver na cultura um bem de primeira necessidade. Esta é uma orquestra profissional e o meu desejo é que os profissionais que nela trabalham tenha direito ao “pão“ justo dos seus dias e que possa no futuro fazer parte do património desta cidade, significando -lhe tanto quanto neste momento lhe significa o apoio da cidade para a sua afirmação e subsistência. Ganhar a cidade, a região, o país. Empreender, criar, é essencialmente um ato de cultura, porque depende da vontade e inteligência de quem nos comanda. Cultura é ação para o BEM, de preferência para o BEM COMUM. A cultura cria riqueza. O que e preciso é acreditar, ou não seja viver fazer acontecer.

 

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