Marcamos ENCONTRO no dia 9 de julho pelas 21 horas no Pavilhão Centro de Portugal, Parque Verde da Cidade de Coimbra
Na abertura deste ENCONTRO Rita Namorado – piano Oradora Convidada : Isolina Mesquita – “UM ROSEIRAL para A RAINHA” .
De seguida O ENCONTRO continua com o ESTÚDIO de ÓPERA DO CONSERVATÓRIO de Coimbra, encenação de Mário João Alves
Como resultado do protocolo existente entre as duas entidades : OCC / Conservatório de Música de Coimbra Assim, depois de em 2018 termos assistido neste mesmo espaço, e no âmbito desta parceria, às “As Sopas de Fígaro a partir de As Bodas de Fígaro de Mozart”, este ano o convite é para assistirmos ao “Frederico Ameixa no Museu d’Orsay”, naquela que é a 12ª criação do Estúdio de Ópera do Conservatório.
Com entrada gratuita, o Encontro está marcado para o próximo dia 9 de julho às 21h Honre-nos com a sua presença !
Isolina Mesquita, Vice-presidente / administradora da Bluepharma
O Estúdio de Ópera do Conservatório de Música de Coimbra foi criado no ano lectivo 2012/13 e é formado por alunos da classe de canto. Este é a sua 12ª criação
Rita Namorado– Nascida em Viseu. Inicia os seus estudos musicais aos 5 anos de idade no Conservatório Regional de Música de Viseu. Em 1999 é admitida na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe do professor Jorge Moyano. No ano seguinte surge a oportunidade de prosseguir os seus estudos musicais na École Normale de Musique “Alfred Cortot”, em Paris, na classe de Marian Rybicki e, posteriormente, na classe de Guigla Katsarava. Paralelamente, estudou com o Professor Igor Blagodatov em Besançon, França. Em 2005 foi aceite em Codarts, Hogeschool voor de Kunsten, em Roterdão na Holanda, na classe do Maestro Aquiles Delle Vigne onde terminou a sua licenciatura em apenas dois anos com elevada classificação. Tocou em diversas salas de vários países da Europa como, Itália, Bélgica, França e Áustria. Teve a oportunidade de tocar no De Doelen, a mais prestigiosa sala de concertos de Roterdão, no âmbito de um Festival de Música Minimalista. Em Março de 2010 terminou o mestrado em música na mesma instituição com a nota máxima. Foi bolseira da Fundação Huygens do Ministério da Edução, Cultura e Desporto Holandês. De regresso a Portugal mantém uma actividade de concertista na qualidade de solista, e também como pianista acompanhadora e em música de câmara. Foi professora de piano no Festival de Música Júnior em Montalegre em 2016 e 2017. Desde 2017 que mantém uma colaboração com a pianista moldava Ecaterina Baranov no intuito de redescobrir e divulgar a música clássica moldava. Participou por isso, numa tournée pela Moldávia no Verão de 2017 e em Fevereiro 2018 tocou a solo com orquestra um concerto para piano de Max Fishman, na Sala de Orgão, em Chisinau. Trabalhou como professora de Piano no Instituto Gregoriano de Lisboa e, actualmente, é professora de Piano e Pianista Acompanhadora na Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra, aonde trabalha com o Estúdio de Ópera e organiza a Semana do Piano do CMC.
Mário João Alves Estudou com os professores Fernanda Correia, Elio Battaglia e Gabriella Ravazzi.. É presença assídua no Teatro Nacional de São Carlos e tem-se apresentado nas temporadas de ópera dos teatros La Fenice (Veneza), La Monnaie (Bruxelas), BAM (Nova York), Regio (Turim), Maestranza (Sevilla), Tenerife Opera Festival, Petruzelli di Bari, Donizetti di Bergamo, Verdi di Sassari, Cairo Opera House, Muscat Royal Opera House e Seoul Arts Center e em concerto em Lausanne, Paris, Tóquio, Kyoto, Maputo, Palermo, bem como com a generalidade das instituições musicais portuguesas. Interpretou os papéis de Rodolfo (“La Boheme”), Albert (“Albert Herring”), Conde de Almaviva (“O Barbeiro de Sevilha”), Nemorino (“Elixir do Amor”), Alfredo (“La Traviata”), Ernesto (“Dom Pasquale”), Beppe (“Rita”), Pinkerton (“Madama Butterfly”), Candide (“Candide”), Don Ottavio (“D. Giovanni”), Herr M. (“Neues von Tage”), Rinuccio (“Gianni Schicchi”), entre outros, em mais de uma centena de produções.
Autor, venceu o Prémio Matilde Rosa Araújo de Conto Infantil (2010) com Amilcar, consertador de Búzios Calados e o Prémio Bocage de Conto (2010) com Afonso Cabrita, meu tio, ensaísta, toureiro e melancólico. Publicou ainda A Valsa dos sem-isqueiro, Histórias da Música em Portugal (MPMP) e A Orquestra na Baleia (OCC). Escreveu e encenou para o Serviço Educativo da Casa da Música os guiões de “O que é uma ária?” (2011), “Via Verdi” (2012), “Alibabá e as 40 canções” (2014), “A Rolha da Garrafa do Rei d’Aonde?” (2016), “To be or not to Britten” (2017) e “A Flauta Mágica Vista da Lua” e “Pica-Pau Amarelo” (2018). Escreveu os libretos das óperas “Os dilemas dietéticos de uma Matrioska do meio” com música de Nuno Côrte-Real e “As sete mulheres de Jeremias Epicentro” com música de Jorge Prendas (Quarteto Contratempus). Estreou no Teatro Nacional de São Carlos “A Verdadeira Hidorstória do Elefonte” com música de Sofia Sousa Rocha (2018). Encenou “Pimpinone” de Telemann “La Canterina” de Haydn, “Bastien e Bastienne” de Mozart e “Livieta e Tracollo” de Pergolesi (Ritornello), “Hansel e Gretel” de Humperdinck (Temporada Darcos), “Os Fascínios Climáticos” (Orquestra Clássica do Centro), Amahl e os Visitantes da Noite” (CCVilaFlor – Guimarães), “The Pirates of Penzance” (Festival Música no Colégio, Ponta Delgada), O Limpa-Chaminés” de Britten (EMVP, Gaia). Co-fundou o quinteto vocal Vozes da Rádio e a companhia Opera Isto. Dirige o Estúdio de Ópera do CMC e o Atelier de Ópera da ESART.